domingo, 27 de abril de 2014

MESA: Experiências de educação transformadora (continuação) - Territórios Educativos e Transformação Social - A experiência pedagógica dos Ginásios Vocacionais


MESA: Experiências de educação transformadora (continuação):
Territórios Educativos e Transformação Social
Helena Singer

A experiência pedagógica dos Ginásios Vocacionais
Esméria Rovai

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Territórios Educativos e Transformação Social

Baixe a coleção sobre o bairro-escola

Coleção Tecnologias do Bairro-Escola - Editora Moderna

Volume 1
Pesquisa-ação Comunitária

SUMÁRIO:
09 APRESENTAÇÃO - BAIRRO-ESCOLA: COMUNIDADES EDUCATIVAS POR UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL 
    Natacha Costa
17 DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA-AÇÃO COMUNITÁRIA - Helena Singer
35 AS TECNOLOGIAS DA PESQUISA-AÇÃO COMUNITÁRIA - Lilian Kelian
53 A INTERSETORIALIDADE NO BAIRRO-ESCOLA - Tatiana Bello Djrdjrjan, André da Silva
    Takahashi e Angelita Garcia

79 FORMAÇÃO DE JOVENS AGENTES COMUNITÁRIOS - Ivy Moreira

103 A GESTÃO DO CONHECIMENTO LOCAL - ENTREVISTA COM LADISLAU DOWBOR

117 SOBRE O APRENDIZ

Cidade Escola Aprendiz
Coleção Tecnologias do Bairro Escola
Volume 1 - Pesquisa-ação Comunitária
Organização: Helena Singer
Editor responsável: Ricardo Prado
Capa e ilustração: Otho Garbers
Projeto Gráfico: Bruno Andreoni, Gláucia Cavalcante e Otho Garbers
Diagramação: Bruno Andreoni e Gláucia Cavalcante
Edição: Associação Cidade Escola Aprendiz/Fundação Itaú Social
São Paulo - 2011
ISBN: 978-85-64569-00-3
Apoio: Editora Moderna
Associação Cidade Escola Aprendiz
Rua Belmiro Braga, 146 - CEP 05432-020 - Vila Madalena - São Paulo - SP
(11)3819-9225 / 3819-9226 / 3812-5673 - info@aprendiz.org.br

Trilhas Educativas - Editora Moderna

Volume 2

TRILHAS EDUCATIVAS: O DIÁLOGO ENTRE TERRITÓRIO E ESCOLA


SUMÁRIO:

09 APRESENTAÇÃO - BAIRRO-ESCOLA: COMUNIDADES EDUCATIVAS POR UMA  EDUCAÇÃO 
    INTEGRAL - Natacha Costa

17 TRILHAS EDUCATIVAS: O DIÁLOGO ENTRE TERRITÓRIO E ESCOLA 
    Agda Sardenberg

35 O PROJETO PEDAGÓGICO DO BAIRRO - Mario Paula Patrone Regules

65 AUTO FORMAÇÃO DE EDUCADORES - A COERÊNCIA ENTRE O DISCURSO E AS PRÁTICAS
     Lilian Kelian 

83 O JOVEM COMO EDUCADOR - Izabel Marques
 
105 COMO BELO HORIZONTE SE TORNOU UMA CIDADE EDUCADORA - ENTREVISTA COM MACAÉ 
      EVARISTO 

117 SOBRE O APRENDIZ

Cidade Escola Aprendiz
Coleção Tecnologias do Bairro Escola
Volume 2 - Trilhas Educativas
Organização: Helena Singer
Editor responsável: Ricardo Prado
Capa e ilustração: Otho Garbers
Projeto Gráfico: Bruno Andreoni, Gláucia Cavalcante e Otho Garbers
Diagramação: Bruno Andreoni e Gláucia Cavalcante
Edição: Associação Cidade Escola Aprendiz/Fundação Itaú Social
São Paulo - 2011
ISBN: 978-85-64569-01-0
Apoio: Editora Moderna
Associação Cidade Escola Aprendiz
Rua Belmiro Braga, 146 - CEP 05432-020 - Vila Madalena - São Paulo - SP
(11)3819-9225 / 3819-9226 / 3812-5673 - info@aprendiz.org.br

Volume 3


Comunicação Comunitária


SUMÁRIO:

9 APRESENTAÇÃO - BAIRRO-ESCOLA: COMUNIDADES EDUCATIVAS  POR UMA EDUCAÇÃO    
  INTEGRAL - Natacha Costa

17 A COMUNICAÇÃO COMO EIXO ESTRUTURANTE DO BAIRRO-ESCOLA - Julia Dietrich

37 LIVRE DIÁLOGO, REFLEXÃO CRÍTICA E AÇÃO TRANSFORMADORA -  Alan Ary Meguerditchian

59 AS AGÊNCIAS COMUNITÁRIAS DE NOTÍCIAS - Marina Rosenfeld 

87 COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO - Isys Helfenstein Remião
 
105 “O BAIRRO-ESCOLA SÓ FUNCIONA COM O EFEITO MATRACA” - ENTREVISTA COM  GILBERTO
      DIMENSTEIN

121 SOBRE O APRENDIZ

Cidade Escola Aprendiz
Coleção Tecnologias do Bairro-Escola
Volume 3 - Comunicação Comunitária
Organização: Helena Singer
Editor responsável: Ricardo Prado
Capa e ilustração: Otho Garbers
Projeto Gráfico: Bruno Andreoni, Gláucia Cavalcante e Otho Garbers
Diagramação: Bruno Andreoni e Gláucia Cavalcante
Edição: Associação Cidade Escola Aprendiz/Fundação Itaú Social
São Paulo - 2011
ISBN: 978-85-64569-03-4
Apoio: Editora Moderna
Associação Cidade Escola Aprendiz
Rua Belmiro Braga, 146 - CEP 05432-020 - Vila Madalena - São Paulo - SP
(11)3819-9225 / 3819-9226 / 3812-5673 - info@aprendiz.org.br


Volume 4

Arranjos Culturais

SUMÁRIO:

9 APRESENTAÇÃO – BAIRRO-ESCOLA: COMUNIDADES EDUCATIVAS  POR UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL – Natacha Costa

17 UMA PERSPECTIVA PARA A EXPRESSÃO COLETIVA – Regina Egger Pazzanese

41 CULTURA, JUVENTUDE E INTERVENÇÕES: A ALQUIMIA DOS ARRANJOS  CULTURAIS – Gisele Porto 

63 ARTE E EDUCAÇÃO INTEGRAL – Terena Zamariolli

79 AS JUVENTUDES E AS CULTURAS DAS CIDADES – Tarsila Portella

97 REPORTAGEM – O BAIRRO-ESCOLA NO RECIFE – CADA BAIRRO é UM TERRITÓRIO DE APRENDIZAGEM – Gérson Flávio da Silva

109 SOBRE O APRENDIZ 

Cidade Escola Aprendiz
Coleção Tecnologias do Bairro-Escola
Volume 4 - Arranjos Culturais
Organização: Helena Singer
Editor responsável: Ricardo Prado
Capa e ilustração: Otho Garbers
Projeto Gráfico: Bruno Andreoni, Gláucia Cavalcante e Otho Garbers
Diagramação: Bruno Andreoni e Gláucia Cavalcante
Edição: Associação Cidade Escola Aprendiz/Fundação Itaú Social
São Paulo - 2011
ISBN: 978-85-64569-02-7
Apoio: Editora Moderna
Associação Cidade Escola Aprendiz
Rua Belmiro Braga, 146 - CEP 05432-020 - Vila Madalena - São Paulo - SP
(11)3819-9225 / 3819-9226 / 3812-5673 - info@aprendiz.org.br


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A experiência pedagógica dos Ginásios 
Vocacionais

Vocacional - Uma Aventura Humana - Em DVD




Sinopse Idealizadora de um modelo progressista e pioneiro na educação pública brasileira, os Ginásios vocacionais, instalados na década de 60, a educadora Maria Nilde Mascellani procurava a formação multidisciplinar de alunos que fossem, também, sujeitos de sua história. O documentário relembra, por meio dos alunos e professora, este momento da educação brasileira. Entre os alunos, Toni Venturi, o diretor do filme.


UMA PEDAGOGIA PARA O SÉCULO XXI 
Esméria Rovai 
Centro Paula Souza (São Paulo-Brasil) 

Apresento o resultado da pesquisa de doutorado que reconstituiu a experiência pedagógica dos Ginásios Vocacionais do Estado de São Paulo, Brasil, década de 60: uma pedagogia cuja atualidade transformou-a em objeto de interesse para repensar, hoje, a escola pública. 

Uma pedagogia social humanista, sócio-antropológica histórica, orienta a organização do currículo com abordagem global dos fenômenos educativos. De ‘gabinete’, ele passa a ser construído pela equipe da escola, incluindo alunos e pais, a partir do conhecimento da realidade cultural e dos sujeitos situados. Uma visão curricular crítica, em função das conjunturas históricas e culturais, deixa de ser única para ser diversificada, rígida para ser flexível, pronta e acabada para ser reflexiva, disciplinar para ser integrada. 

Questões problematizadoras investigadas e analisadas pelos alunos, bimestralmente, organicamente distribuídas em unidades pedagógicas, integram as disciplinas que, sem perder suas especificidades, contribuem na elaboração de sínteses provisórias. 

A avaliação processual é instrumento de autoconhecimento do jovem (suas aptidões), de conhecimento do meio e da instituição - bases de formação do cidadão consciente e critico e de construção coletiva do projeto

PDF em: 


Legado de inovação

Extinto após o endurecimento do regime militar, o Serviço de Ensino Vocacional foi referência de qualidade e pioneiro na implantação de práticas pedagógicas
Rubem Barros 


O que teriam em comum, em meio às transformações em curso nos anos 60, jovens estudantes do bairro paulistano do Brooklin (que reunia imigrantes de diversas origens), da cidade de Americana (que girava em torno da indústria têxtil) e da agroindustrial Batatais, ambas no interior do Estado de São Paulo?

Muita coisa, se considerados aqueles que passaram pelos ginásios vocacionais. Ao lado de alunos de Rio Claro, Barretos e São Caetano do Sul, outros pólos da experiência, eles foram beneficiados por um modelo que marcou época na escola pública e influenciou instituições do ensino privado nas décadas seguintes. 

Criado em 1961, o Serviço de Ensino Vocacional (SEV) funcionou até 1969, quando o endurecimento do regime militar cessou seu funcionamento. Liderado pela professora Maria Nilde Mascellani, reuniu um grupo de educadores que buscava a renovação do ensino e a formação de professores, renegando o behaviorismo e apostando na valorização de uma formação abrangente, que contemplasse todas as áreas do saber. Na mesma época, tomavam corpo também as escolas experimentais e os colégios de aplicação.

A memória dessa experiência, que no início dos anos 60 punha em prática idéias e métodos ainda hoje vistos como inovadores - o "aprender a aprender", as práticas interdisciplinares e o estudo do meio, entre outros -, tem sido objeto de análises acadêmicas e de ações por parte de ex-alunos. 

No final de 2005, sob a organização de Esméria Rovai, professora que participou do SEV desde seu início e hoje integra o programa de pós-graduação do Instituto Paula Souza, foi lançado o livro Ensino Vocacional, Uma Pedagogia Atual (Cortez, 192 págs., R$ 30), que reúne artigos de estudiosos e relatos de participantes. A obra vem juntar-se a pelo menos cinco teses dedicadas ao Vocacional, uma delas da própria Esméria Rovai, publicadas entre 1996 e 2005. 

No ano passado, ex-alunos da unidade do Brooklin - o Ginásio Vocacional Oswaldo Aranha (GVOA), hoje Escola Estadual Oswaldo Aranha (de ensino médio) -- fundaram a Associação Gvive, que reúne 600 pessoas cadastradas. Já articulada com as ex-unidades do interior, a entidade trabalha em três frentes: documentação e registro da história do Ensino Vocacional, apoio a ações de melhoria nas escolas em que seus participantes estudaram e realização de atividades educacionais complementares, em sintonia com educadores dessas escolas. Em 2007, o tema ganhará um documentário para a TV, assinado pelo cineasta Toni Venturi, ex-aluno do GVOA.

Com influências da Escola de Sèvres francesa e da Escola Compreensiva inglesa, o Serviço Vocacional surgiu num momento em que se repensavam o homem e seus processos de apreensão do saber. "A origem de sua filosofia está centrada num novo humanismo, que pensava o homem dentro de seu contexto cultural. Rompeu-se com várias tradições que havia na época. Uma delas foi o currículo único. O Vocacional dizia que o currículo tem de ser elaborado a partir do contexto sócio-histórico da escola e de seus alunos", explica Esméria Rovai.

Para a professora, os pontos centrais do Ensino Vocacional foram suas características metodológicas (estudo através de situações-problema, com integração entre as matérias e estudo do meio, entre outras), aprendizagem significativa (em oposição à aprendizagem mecânica) e avaliação processual (valorizando aspectos cognitivos e aptidões). "O aluno era orientado a perceber-se como sujeito e a conhecer suas habilidades e limitações", resume.

Uma das inovações do SEV foi a proposta de core curriculum , em que todas as disciplinas trabalhavam seus conteúdos a partir de uma questão inicial estudada sob o prisma de cada uma das áreas. Essa questão era escolhida numa "Assembléia de Plataforma", em que professores e alunos dividiam assento, sob coordenação dos primeiros. Ao final do bimestre, os resultados eram apresentados numa "Assembléia de Síntese".

"Houve um ano em que o tema emergente foi a Guerra Fria. Na minha disciplina, matemática, pedi aos alunos que buscassem livros russos, americanos e europeus. Um deles conseguiu um livro russo sobre geometria projetiva e a discussão chegou até o [matemático russo Nicolai] Lobachevsky (1792-1856), criador da geometria não euclidiana que ajudou a sustentar a Teoria da Relatividade de Einstein", conta Lucíola Bechara Sanchez, ex-professora do Oswaldo Aranha e hoje membro do Conselho Deliberativo do Colégio Vera Cruz. 

O exemplo é ilustrativo da profundidade a que chegavam discussões e pesquisas nos vocacionais. "Aprendemos a estudar, a pesquisar. O que mais se incentivava era que buscássemos as respostas que queríamos. Não eram os professores que as davam, eles faziam as perguntas", relembra o engenheiro Paulo Simon, ex-aluno e autor de um dos depoimentos do livro organizado por Esméria Rovai. 

A interação entre escola e comunidade foi um fator fundamental nas práticas dos ginásios vocacionais. O estudo das comunidades e das suas características era determinante na formação do currículo. Essa relevância em muito advinha da influência do existencialista cristão francês Emmanuel Mounier (1905-1950), que defendia a formação de seres "engajados" em suas realidades. 

Os objetos de estudo partiam, então, da realidade próxima até universalizar-se: no primeiro ano ginasial (atual 5a série do Ensino Fundamental), a questão de partida dizia respeito ao bairro e à cidade. No ano seguinte, ao Estado de São Paulo. No 3o ano, ao Brasil; no 4o ano, à América Latina e ao mundo. 

A mesma idéia de progressividade era utilizada para que os estudantes alçassem vôo próprio. Na 1a série, havia o Estudo Dirigido, com um planejamento mais elaborado e orientação minuciosa de cada área. No ano seguinte, era substituído pelo Estudo Supervisionado, que permitia que os alunos começassem a propor diretrizes. A seqüência desembocava no Estudo Livre, com orientação apenas inicial e avaliação final. 

O estudo do meio, hoje em voga em vários colégios particulares, estava presente em todas as séries. Num dos anos, alunos da unidade de Americana ficaram durante quase um mês vivendo em alojamentos nas cidades históricas de Minas Gerais. Outros, de São Paulo, foram conhecer a cultura cafeeira da região de Batatais, onde se hospedaram em casas das famílias dos alunos do Vocacional da cidade. 

As aulas profissionalizantes eram outro eixo do projeto. Como os Vocacionais funcionavam em período integral, muitas horas da grade eram dedicadas às artes industriais, plásticas, economia doméstica e práticas comerciais. As disciplinas ajudavam no entendimento das realidades locais e eram uma maneira de construir conceitos estudados em sala de aula, unindo teoria e prática.


Texto completo em:
http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/109/artigo233889-1.asp



Título [Principal]: Os ginasios vocacionais : a (des) construção da história de uma experiencia educacional transformadora (1961-1969)

Autor(es): Daniel Ferraz Chiozzini
Palavras-chave [PT]:
Educação vocacional , Educação,
Titulação: Mestre em Educação
Banca:
Ernesta Zamboni [Orientador]
Resumo:
Resumo: Este trabalho consiste em um estudo histórico sobre os Ginásios Vocacionais, uma experiência educacional desenvolvida entre 1961 e 1969, no estado de São Paulo, investigando suas origens, contradições, crises internas e externas. Foram retomadas algumas propostas educacionais anteriores, que direta ou indiretamente influenciaram sua construção, assim como o processo político relacionado a sua implantação, tanto no estado como no país. Também foram resgatados, através de depoimentos e análise de fontes primárias, visões distintas e inexploradas sobre o início e desenvolvimento do projeto. A pesquisa foi baseada na análise de Documentos do Acervo Histórico da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, depoimentos de dois educadores que participaram da experiência e na bibliografia sobre o assunto.

Abstract: This work consists in a historical study about the "Ginásios Vocacionais", an educational experience developed from 1961 to 1969, in the state of São Paulo, investigating its origins, contradictions, internal and external crises. Some previous educational proposals, which direct and indirectly influenced its construction, were recovered, as well as the political process in the country and in the state of São Paulo concerned to its establishment. Through interviews and the analysis of documents of that period, unexplored and distinct versions of the begining and the development of the project were also retaken. The research was based on the analysis of documents of the Acervo Histórico da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, on reports of two educators who participated of the experience and on the bibliography about the subject.
PDF em: 

Várias Teses sobre os Ginásios Vocacionais

http://vocacionalforever.blogspot.com.br/2008/07/ha-dezenas-de-teses-sobre-os-ginasios.html


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